quinta-feira, 18 de novembro de 2010

UM IMENSO DESEJO DE CANTAR




IMPRUDÊNCIAS

Há sempre, no amor, uma imprudência
um dizer atento
uma flor centrada na alegria da água

Há sempre um esboço de dança
uma gestação de ouro e seda.

O primeiro céu, a primeira colheita
o alvorecer das mãos
no corpo celeste.

Há sempre, no amor, uma mina insondável
um espólio de giestas e searas profundas.

E um imenso desejo de cantar.

Fernando Jorge Fabião

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