IMPRUDÊNCIAS
Há sempre, no amor, uma imprudência
um dizer atento
uma flor centrada na alegria da água
Há sempre um esboço de dança
uma gestação de ouro e seda.
O primeiro céu, a primeira colheita
o alvorecer das mãos
no corpo celeste.
Há sempre, no amor, uma mina insondável
um espólio de giestas e searas profundas.
E um imenso desejo de cantar.
Fernando Jorge Fabião
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