terça-feira, 26 de outubro de 2010

Acordo Ortográfico: concorde-se ou não

Acordo Ortográfico: concorde-se ou não

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http://sobreisso.com/2010/03/23/novo-acordo-ortografico-da-lingua-portuguesa-principais-mudancas/

Vamos dar uma olhada nas principais mudanças que ocorreram na Língua Portuguesa devido ao Novo Acordo Ortográfico.


Hífen (-): deve ser usado com prefixo + h (super-homem), na duplicidade de vogais (semi-interno), na duplicidade de rr (hiper-requintado), deixa de ser usado com prefixo terminado em vogal + r ou s, que dobram (aintirreligioso, minissaia), também com prefixo terminado em vogal diferente da do elemento seguinte (autoestima).

Trema (ü): deixa de ser usado em nomes comuns.

Acento agudo (´): deixa de ser usado nos ditongos “éi” e “ói” das paroxítonas (ideia, heroico), também nos “í” e “ú” seguidos de ditongo nas paroxítonas (feiura, sainha).

Acento circunflexo (^): deixa de ser usado em “vêem” (eles veem), “crêem” (eles creem), “lêem” (eles leem), “dêem” (que eles deem), também em palavras terminadas com “ôo” (voo).

Não esqueça que “têm” (eles têm) continua com acento; e “tem” (ele tem) continua sem acento.

Para quem vai fazer provas ou concursos, é importante ver o edital. Caso nada conste, significa que serão aceitas as duas formas, a velha e a nova, pois a nova passa a ser lei apenas em 2012.

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http://www.ciberduvidas.com/controversias.php?rid=2151
 
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http://aeiou.visao.pt/guia-pratico-para-perceber-o-acordo-ortografico=f543282
 
 
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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A GRANDE MARCHA FOI HÁ 75 ANOS

Mao Tse-tung na Grande Marcha

Foi em 20 de Outubro de 1935 que terminou aquela que viria a ser conhecida pela "Grande Marcha". Cerca de 8 000 sobreviventes do exército comunista de Mao Tse-Tung que haviam atravessado a China, a pé, numa espantosa odisseia humana, encontram refúgio numa província do noroeste, após um ano e quatro dias de retirada perante o exército de Tchang Kai-Chec. Será este núcleo de resistentes que manterá viva a esperança de milhões de chineses e levará Mao Tse-Tung ao controlo total do país, em 1949. Que só terminará em 1976, com a morte de Mao. Virá depois a tomada do poder pela nova política que transformou a China dos excessos revolucionários no país de desenfreada exploração do trabalho humano dos nossos dias.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Uirapuru - Nilo Amaro e Seus Cantores de Ébano

De vez em quando gosto de ouvir este canto magnífico. Mais uma vez...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Valsinha de Chico Buarque

Tal como a "Minha História", esta "Valsinha" é do melhor que alguma vez foi feito pela Música Popular Brasileira. A beleza sublime das coisas simples!

sábado, 2 de outubro de 2010

COISAS ÚTEIS QUE UM BURRO DIZ



O JUMENTO faz parte dos meus favoritos. Porque não fala à toa, é desalinhado partidariamente e é oportuno.
Aqui se prova que os burros têm razão quando dizem "e eu é que sou o burro...?"
Leiam-se estas judiciosas sugestões e perceba-se por que digo isto...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

OS LIVROS. OS LIVROS. OH! OS LIVROS!


Lido hoje no "BIBLIOTECÁRIO DE BABEL":

(...)
“Mas tem um método de leitura rápida?”, perguntam-me. Sim, claro que tenho. É o seguinte: faz cinquenta anos que passo uma grande parte do meu tempo a ler todo o tipo de obras, em todo o tipo de circunstâncias, para todo o tipo de fins. Como em qualquer actividade que se torna familiar (seja ela manual, artística ou desportiva), cria-se uma relação especial com o objecto em questão, no caso a coisa impressa (”São necessários muitos anos de trabalho para que as engrenagens cerebrais da leitura, já bem oleadas, deixem de ser conscientes”, Stanislas Dehaene). O importante não é ler depressa mas ler cada livro à velocidade que ele merece. É tão pernicioso demorar tempo demais com alguns do que ler outros demasiado rápido. Há livros que ficamos a conhecer folheando-os, outros que só compreendemos à segunda ou terceira leitura, outros ainda que poderemos reler com proveito toda a vida. Um policial lê-se em poucas horas, mas preparar uma aula sobre algumas páginas de The Waste Land, de T. S. Eliot, exige vários dias. Mas o cúmulo do desequilíbrio entre o tempo passado com um texto e a sua extensão estaria sem dúvida num trabalho de análise ao célebre monóstico de Apollinaire: “Et l’unique cordeau des trompettes marines”! Escrever um artigo para a imprensa sobre uma obra que acaba de ser publicada exige – pelo menos no que me diz respeito – duas leituras: a primeira para descobrir o livro enquanto leitor inocente, a segunda para dar uma ordem às impressões e ideias que o livro me suscitou. E depois, é um facto que esquecemos a maior parte do que lemos.»
(...)

Fica a referência a um ensaio sobre a leitura, a sair em 8 de Outubro p.f., base deste artigo:

Pierre Bayard, em Comment parler des livres que l’on n’a pas lus? (Minuit, 2007; Como falar dos livros que não lemos?, tradução de Maria Amaral e Sílvia Sacadura, Verso da Kapa, 2008)